sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A Ideologia de Gênero é Demoníaca.



        O Papa Francisco condenou duramente a “ideologia de gênero” em uma conversa privada com o bispo austríaco Andreas Laun, no início deste ano, relatou o próprio bispo em um artigo.
Ao fazê-lo, o Papa segue as pegadas de seu predecessor, o Papa Bento XVI. Ao fim de seu pontificado, o papa emérito falou duas vezes sobre a ideologia de gênero como “uma tendência negativa para a humanidade” e uma “profunda falsidade”, sobre “a qual é um dever dos pastores da Igreja” colocar os fiéis “em alerta”.
Dom Laun, bispo auxiliar de Salzburg, escreveu sobre as palavras do Papa Francisco em março, em um artigo para o portal de notícias católica alemão Kath.net. Dom Laun declarou a LifeSiteNews que se encontrou com o Papa brevemente, em 30 de janeiro, como parte da visita ad limina dos bispos austríacos, um encontro que os bispos devem ter a cada cinco anos. Laun acrescentou que ele foi o último dos bispos a falar com o Santo Padre.
“Ao responder minha pergunta, Papa Francisco disse, “a ideologia de gênero é demoníaca!”. Laun escreveu em seu artigo, acrescentando que o Papa não exagerava em seu comentário. “De fato, a ideologia de gênero é a destruição das pessoas, e é por isso que o Papa tinha razão em chamá-la de demoníaca”, disse.
Escrevendo sobre a ideologia de gênero, Dom Laun explicou que a “tese central desse doentio raciocínio é o resultado final de um feminismo radical que o lobby homossexual fez seu”.
“Ele sustenta que não há apenas homem e mulher, mas também outros ‘gêneros’. E mais: toda pessoa pode escolher o seu gênero”, acrescentou.
“Hoje”, afirmou, “a ideologia de gênero é promovida por governos e pessoas importantes, e um montante substancial de dinheiro é lançado para difundi-la, mesmo em materiais de ensino de jardins de infância e escolas”.
Para mais informações a respeito, Dom Laun indicou a leitura do último livro da famosa socióloga alemã Gabriele Kuby, Die globale sexuelle Revolution: Zerstörung der Freiheit im Namen der Freiheit (“A revolução sexual global: destruição da liberdade em nome da liberdade”, tradução livre).
Kuby, uma conhecida de longa data do Papa Bento XVI, presenteou o agora Papa emérito com uma cópia do livro em novembro de 2012. “Graças a Deus que a senhora escreve e fala (sobre esses assuntos)”, disse o Papa Bento a ela.
Para Kuby, não é chocante chamar a ideologia de gênero de demoníaca.
“A ideologia de gênero é a mais profunda rebelião contra Deus possível”, declarou Kuby a LifeSiteNews. “A pessoa não aceita que é criada como homem ou mulher, não, e diz, ‘Eu decido! É minha liberdade!’ — contra a experiência, a natureza, a razão, a ciência!”
“É a última das perversões do individualismo”, explicou. “Ela rouba o homem do último fragmento de sua identidade, isto é, o ser homem e mulher, depois de ter perdido a fé, a família e a nação”.
“É realmente diabólico”, concluiu, “que uma ideologia, que toda pessoa pode discernir como uma mentira, possa capturar o senso comum das pessoas e se tornar uma ideologia dominante em nossos tempos”.
Em seu discurso de 21 de dezembro de 2012 à Cúria Romana, o Papa Bento XVI lançou uma ampla advertência quanto ao uso do “termo ‘gênero’ como nova filosofia da sexualidade”.
“De acordo com tal filosofia, o sexo já não é um dado originário da natureza que o homem deve aceitar e preencher pessoalmente de significado, mas uma função social que cada qual decide autonomamente, enquanto até agora era a sociedade quem a decidia”, afirmou. “Salta aos olhos a profunda falsidade desta teoria e da revolução antropológica que lhe está subjacente”.
Continuava o Papa:
O homem contesta o facto de possuir uma natureza pré-constituída pela sua corporeidade, que caracteriza o ser humano. Nega a sua própria natureza, decidindo que esta não lhe é dada como um facto pré-constituído, mas é ele próprio quem a cria. De acordo com a narração bíblica da criação, pertence à essência da criatura humana ter sido criada por Deus como homem ou como mulher. Esta dualidade é essencial para o ser humano, como Deus o fez. É precisamente esta dualidade como ponto de partida que é contestada. Deixou de ser válido aquilo que se lê na narração da criação: «Ele os criou homem e mulher» (Gn 1, 27). Isto deixou de ser válido, para valer que não foi Ele que os criou homem e mulher; mas teria sido a sociedade a determiná-lo até agora, ao passo que agora somos nós mesmos a decidir sobre isto. Homem e mulher como realidade da criação, como natureza da pessoa humana, já não existem. O homem contesta a sua própria natureza.
Bento XVI notou o dano dessa filosofia à dignidade humana, à família e às crianças. “Onde a liberdade do fazer se torna liberdade de fazer-se por si mesmo, chega-se necessariamente a negar o próprio Criador; e, consequentemente, o próprio homem como criatura de Deus, como imagem de Deus, é degradado na essência do seu ser”.
O Papa Bento abordou a ideologia de gênero novamente, um mês mais tarde, em 19 de janeiro de 2013. “Os Pastores da Igreja — a qual é «coluna e sustentáculo da verdade» (1Tm 3,15) — disse Bento — têm o dever de alertar contra estas derivas tanto os fiéis católicos como qualquer pessoa de boa vontade e de razão reta”.
“Trata-se de uma deriva negativa para o homem, não obstante se disfarce de bons sentimentos, no sinal de um progresso hipotético, ou de supostos direitos ou ainda de um presumível humanismo”, afirmou. “Por isso, a Igreja reitera o seu grande sim à dignidade e à beleza do matrimônio, como expressão de aliança fiel e fecunda entre um homem e uma mulher, e o seu não a filosofias como aquela do gênero se motiva, pelo fato de que a reciprocidade entre masculino e feminino expressa a beleza da natureza desejada pelo Criador”.

Fonte: http://fratresinunum.com/2014/07/21/bispo-austriaco-papa-disse-me-que-a-ideologia-de-genero-e-demoniaca/

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Como educar meus filhos com sabedoria.

Muitos pais se sentem desesperados quando o assunto são os filhos

         Vivemos tempos difíceis, quando buscamos uma solução para enfrentar a rebeldia da juventude. Muitas crianças, adolescentes e jovens se rebelam contra seus pais. Qual seria, então, o caminho para os conflitos atuais e como enfrentá-los de modo cristão?






       O ‘não’ na vida de uma criança é tão importante quanto o ‘sim’. Dizer ‘não’ indica que a liberdade tem limites. Vivemos um tempo em que a liberdade sem limites é propagada e tudo parece ser permitido. Mas a realidade mostra que liberdade sem limites se torna prisão. O ‘não’ educa a criança para a vida, mostra a ela que até determinado ponto pode-se ir, mas ultrapassar aquele limite é perigoso.
       Dizer ‘não’ significa ensinar às crianças que nem na vida tudo é permitido. O fato de receber um ‘não’ amadurece a criança, o adolescente e o jovem para a vida. Quem nunca ouviu um ‘não’, quando se deparar com ele fará birra, esperneará e rolará pelo chão. Essa cena é comum em muitos locais. O ‘não’ educa, desde que seja pronunciado com amor.
       Não é raro muitos pais gastarem o salário de um mês suado de trabalho com as roupas mais caras para seus filhos. No desejo de atender às solicitações dos pequenos, usam todo o dinheiro em uma calça ou um tênis. No entanto, nunca têm tempo para perguntar aos filhos como estão na escola, quem são seus amigos ou se estão passando por alguma dificuldade.
       A calça, por mais cara que seja, um dia vai rasgar. O tênis, com o tempo, vai se desgastar. O brinquedo, mais cedo ou mais tarde, vai quebrar. No entanto, há valores que permanecem para sempre no coração dos filhos.
       As frases: “Eu te amo”, “Você é importante para mim”, “Em que posso ajudá-lo?” ficam para sempre gravados no coração dos filhos. Isso não significa que os presentes não possam ser oferecidos, mas quando eles ocupam um lugar de valor essencial para a saúde emocional de um filho, está na hora de rever alguns conceitos.
       Hoje, muitos lares estão enfrentando as “inversões de papéis”, pois a autoridade é concedida a alguém que passa a ocupar um lugar que não é seu. É muito comum vermos cenas em que crianças assumem o papel de pai e mãe dentro de uma família. Talvez, por medo de magoar os filhos, muitos pais vão concedendo às crianças uma autoridade que ainda não é o momento de experimentarem; assim, crescem “mandando” nos pais.
       Chega um determinado momento em que a voz dos pais se cala, e a criança, o jovem ou a adolescente, é que dita as regras dentro do lar. O pai e a mãe agora são reféns das vontades e manias de uma criança de cinco anos ou de um adolescente que exige que todos os seus desejos sejam respeitados e realizados. É preciso cuidado nesses casos! Se uma criança de cinco anos “manda” dentro de casa, imaginemos o que não fará quando tiver seus quinze anos de idade. É preciso estabelecer os papéis de maneira correta dentro da família, e todos saberem quem é o pai, a mãe e o filho.
       Nas Sagradas Escrituras lemos: “Não se deixem enganar: ‘As más companhias corrompem os bons costumes’” (1 Cor 15,33). Hoje, muitos pais não sabem quem são os amigos e amigas de seus filhos. Esses mesmos pais, por vezes, se perguntam: “O que fiz de errado na educação dos meus filhos? Sempre os levei para a Igreja, mas agora estão em um caminho errado…”. Diante dessas questões que afligem tantos pais e mães, é preciso saber com quem os filhos estão andando. Quem são os amigos dos seus filhos? Quais influências eles exercem sobre suas crianças? Amigos que caminham nas trevas também levam outros para o mesmo caminho. Por isso, sempre será necessário que os pais conheçam os amigos de seus filhos e os oriente sobre o perigo de se envolverem com quem caminha longe da luz de Deus.
 


Padre Flávio Sobreiro

domingo, 2 de março de 2014

TER FÉ, É CONFIAR NA PROVIDÊNCIA DIVINA

 

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EVANGELHO

Anúncio do Evangelho (Mt 6,24-34)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 24“Ninguém pode servir a dois senhores; pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.

25Por isso eu vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com o vosso corpo, com o que havereis de vestir. Afinal, a vida não vale mais do que o alimento, e o corpo, mais do que a roupa? 26Olhai os pássaros dos céus: eles não semeiam, não colhem nem ajuntam em armazéns. No entanto, vosso Pai que está nos céus os alimenta. Vós não valeis mais do que os pássaros? 27Quem de vós pode prolongar a duração da própria vida, só pelo fato de se preocupar com isso?

28E por que ficais preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. 29Porém, eu vos digo: nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. 30Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no forno, não fará ele muito mais por vós, gente de pouca fé?

31Portanto, não vos preocupeis, dizendo: ‘O que vamos comer? O que vamos beber? Como vamos nos vestir? 32Os pagãos é que procuram essas coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso.

33Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo.

34Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações! Para cada dia bastam seus próprios problemas”.

 

HOMILIA DO EVANGELHO

Precisamos do dinheiro, sim, mas Deus é mais! O dinheiro só vale enquanto estamos por aqui. Deus nos vale agora, na hora da nossa morte, e principalmente para a eternidade da nossa alma. Essa é a diferença entre o Senhor Jesus e o senhor dinheiro.

            Caríssimos.  Viver sem Deus é impossível.  Tudo dá errado e vamos acabar no inferno!  Porém, ficar sem dinheiro num mundo que é governado por ele, é muito complicado.  Para um cristão meia boca, parece que estamos em uma situação de difícil solução.  Mas o que Jesus está nos propondo, é para que nunca  transformemos o dinheiro em um motor único  que move a nossa vida. Que não depositemos toda a nossa esperança, nossa confiança, nossa segurança e nossa felicidade no dinheiro. Porque agindo assim, com toda certeza vamos nos decepcionar. Vamos sempre querer mais e mais, e nunca estaremos saciados.

            Deus, porém é diferente! Só Ele nos basta. Não se trata de levar uma vida de eremita sem possuir absolutamente nada.  Pois se vivemos em um mundo regido pelo capital, infelizmente temos que falar a mesma língua desse mundo.  Porém, o que não pode nos acontecer, é deixar que o dinheiro tome o lugar de Deus na nossa vida.  Precisamos do dinheiro, sim, mais Deus é mais! O dinheiro só vale enquanto estamos por aqui. Deus nos vale agora, na hora da nossa morte, e principalmente para a eternidade da nossa alma. Essa é a diferença entre o Senhor Jesus e o senhor dinheiro.

            Na verdade, Jesus não está se referindo ao nosso mísero salário que mal dá para pagar as nossas contas, mas sim, do dinheiro acumulado, do dinheiro roubado dos pobres, do capital que tem a sua rotatividade baseada no egoísmo das pessoas.  O capitalismo se frutifica e se multiplica por causa da esperteza, da competição por vezes sempre desleal, que se resulta em prejudicar o próximo para subir na vida.  É por isso que Robin Hood não roubava os ricos para dar aos pobres. Mas sim, ele tirava dos ricos o que eles haviam roubado dos pobres.

            Já o Senhor Deus é completamente diferente. Amor ao próximo, fraternidade, partilha, justiça, paz... Desse modo, servir a Deus significa servir ao irmão.   Amá-lo como a nós mesmo, ajudá-lo em suas necessidades...   Ao passo que servir ao deus dinheiro, é juntar ou acumular tudo para si, como se fosse viver para sempre. É pensar somente em si, e ignorar o irmão carente.

            No nosso pensamento dominante, predomina sempre qual  o novo produto  que vamos comprar? Que roupa vamos vestir? O que temos para comer? Para beber? Como vamos nos locomover de um lugar para outro? Queremos cada vez mais conforto, e tudo que o dinheiro pode comprar... De forma que em nossa mente não há muito espaço para o invisível, para o infinito, para o insubstituível,  para aquele  que realmente tem o poder de nos tornar totalmente felizes um dia.  Mas não é somente por um dia, e sim, por toda a eternidade. 

            Certo dia vi uma pobre mulher com uma criança no colo e um filho seguro pela mão. Ao passar por um senhor, ela pediu umas moedas... Ele mais que depressa deu-lhe uma nota de 5,00 reais. Ali perto, uma mulher da limpeza urbana, também procurou no bolso da calça e lhe deu um dinheiro.  Eis que encostou um carrão com uma família, eram em cinco pessoas.  Era gente muito rica.  A pobre mulher se adiantou e perguntou: Senhor, tem uma moedinha para eu comprar um pão?  O motorista muito bem vestido disse sem olhar na pedinte: Não. Não tenho. Ela perguntou a todos os passageiros daquele tremendo carro a mesma coisa. Todos responderam que não tinha...

            É claro que eles tinham moedas, cédulas, e muito dinheiro. Porém, deram a resposta certa, ao responder que não tinham. Pois eles não tinham moedinhas para DAR àquela pobre desvalida.  Por que dar, dói. Assim dizem os ricos.

            Os ricos não dão esmolas pelo fato de não temerem a Deus. Também pelo fato de não estarem na amizade de Deus, eles apostam tudo no dinheiro.  O deus deles é o dinheiro.  Eles só confiam no dinheiro e em mais nada. Por isso, apesar de terem tanto, não desperdiçam nem um centavo.   Pois sabem que não são dignos de contar com a providência divina, caso vier a ficar pobres.   O rico não dá esmola também com medo de ser ridicularizado pelos seus amigos ricos.  Tem de ser durão!  Tem de manter a sua fama de poderoso, por isso deve ficar bem longe dos perdedores, que para eles são os pobres.

                        Porém eles se esquecem que por mais ricos que sejam, todos eles dependem diretamente dos pobres para lavar as suas privadas, limpar as suas casas, lavar a sua roupa, fazer a sua comida, etc.

Por isso é que é muito difícil tirar dinheiro dos ricos.  É mais fácil ficar rico vendendo algo para os pobres.

            Muitos dizem: Não posso me dedicar às coisas da minha paróquia. Pois tenho de cuidar da sobrevivência, dos meus filhos...

            E Jesus disse:

           "Portanto, não vos preocupeis, dizendo: O que vamos comer? O que vamos beber?
Como vamos nos vestir? Os pagãos é que procuram essas coisas.  Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso.

           Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo.
Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações!”

          Prezados irmãos, prezadas irmãs. Neste mundo existem muita gente que age assim.  Muita gente que deposita sua confiança totalmente em Deus, e apesar de trabalhar, de batalhar pela sobrevivência diariamente, não estão preocupadas demais com o que comerá, com o que se vestir, onde vai morar. Pois sabem que uma vez que estando se dedicando ao serviço do Reino de Deus, terão tudo o mais de acréscimo.  Para uma pessoa de pouca fé,  isso pode até parecer absurdo!  Porém, é a pura realidade! É só experimentar e verá que realmente funciona assim.

            Jesus não está condenando o dinheiro em si, Ele não está condenando a cédula, ou um pacote de dinheiro propriamente dito.  Jesus está se referindo ao efeito causado pelo dinheiro na personalidade do ser humano. O dinheiro torna o indivíduo arrogante, orgulhoso, indiferente para com Deus e com o irmão, consciente de que com o dinheiro ele pode tudo e que não precisa de mais ninguém, e nem mesmo de Deus. Por isso o rico nem reza, pois afinal, ele tem muito dinheiro! Mas o pior de tudo isso é o seu desprezo para com os pobres, que ele chama de "gentinha".

            Os judeus arrumaram um jeito religioso de adorar o senhor dinheiro.  Eles divulgaram a idéia de que a pobreza era um castigo de Deus, e que a riqueza era um presente de Deus aos seus escolhidos e abençoados.   Isso é um absurdo! E Jesus desmascarou os judeus no sermão da montanha, quando disse: Felizes são os pobres...   ...ai de vocês os ricos com o seu sorriso fácil, pois vão chorar muito no fogo eterno...

            Caríssimos. Existe uma grande incompatibilidade entre seguir a Deus e possuir um grande acúmulo de dinheiro. Uma coisa não tem nada a ver  com a outra. Foi por isso que Jesus disse que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus.  Porém, Ele acrescenta: Para Deus nada é impossível. Porque só Ele sabe o que se passa na mente de cada um de nós. Ele sabe que mesmo sendo rico, nem todos são tão ruins como pensamos. Isso equivale a dizer que nem todos os ricos são cruéis assim.  Então existem ricos caridosos? Sim. São raros, mas existem!   Seja você um desses. Rico, porém caridoso e temente a Deus.

Você consegue!

Bom domingo. José Salviano.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Tu és Pedro e eu te darei as chaves do Reino dos Céus.

 

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Evangelho (Mt 16,13-19)

Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.

17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

— Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor.

 

HOMILIA DO EVANGELHO

DIA 22 SÁBADO - Evangelho - Mt 16,13-19

Tu és Pedro e eu te darei as chaves do Reino dos Céus.
          Hoje é com alegria que nós celebramos a solenidade de S. Pedro e S. Paulo. Eles são chamados de “colunas da Igreja”, porque Pedro foi o seu primeiro chefe, e Paulo o primeiro propagador entre os pagãos. Por caminhos diferentes, os dois testemunharam Jesus Cristo, inclusive entregando a vida por ele.
          O Evangelho narra o momento em que Jesus confere a Pedro o Primado na Igreja: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. Veja que Jesus fala “minha Igreja”. Se é dele, ele tem autoridade para determinar quem é o chefe. Nós agradecemos a Jesus a clareza com que ele instituiu Pedro como o chefe supremo da Igreja. Só está unido com Cristo quem está unido com a Igreja; e só está unido com a Igreja quem obedece filialmente ao Papa.
         E agradecemos a Deus a sucessão de S. Pedro, que nunca foi interrompida. O Papa Bento 16 é o 266º sucessor de S. Pedro na cátedra de coordenador geral da Igreja. Por isso hoje é também o Dia do Papa. Nós reafirmamos a nossa obediência filial a Bento16, e rezamos por ele, para que tenha muita saúde, sabedoria e santidade, a fim de continuar à frente da Igreja por muitos e muitos anos, como um bom pastor.
A segunda Leitura apresenta um pouco da vida de S. Paulo, cujo bimilenário de nascimento estamos celebrando. Ele nasceu em Tarso, na Cilícia, que pertence à atual Turquia, no Ano Nove da era cristã.
              A palavra “Igreja” foi criada por Jesus para designar a sua instituição. Qualquer instituição religiosa que se chame de igreja, está usando indevidamente o termo próprio da Igreja Católica, dado pelo seu fundador.
             Vamos reafirmar a nossa fé na Igreja Católica, como diz o Creio Niceno-constantinopolitado: “Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados”.
            Olavo Bilac foi um dos maiores poetas brasileiros. Morava no Rio de Janeiro e faleceu em 1918. Certa vez, um amigo seu encontrou-se com ele na rua e pediu: “Olavo, estou precisando vender minha chácara, que você bem conhece. Preciso colocar um anúncio no jornal. Por favor, faça para mim o texto do anúncio, porque eu não sei fazer”. Bilac pegou um papel e uma caneta e escreveu na hora, ali mesmo na calçada, sobre a pasta que trazia na mão, o seguinte texto: “Vende-se uma encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda”. Meses depois, Olavo encontrou-se com amigo e perguntou: “Já vendeu a chácara?” “De jeito nenhum” – respondeu ele – “Quando li o anúncio, percebi a maravilha que eu possuo, e a burrada que eu ia fazer ao vendê-la”.
               A santa Igreja é como aquela chácara. É maravilhosa, mas muitos não enxergam a sua beleza e as suas qualidades. Precisaria vir um poeta descrevê-la para nós, a fim de a amarmos mais. S. Pedro e S. Paulo poderiam ter defeitos, mas eles amavam muito a Jesus Cristo e amavam muito a Igreja. Que eles intercedam por nós a fim de termos também essas virtudes.
              Maria Santíssima é a Mãe da Igreja. Que ela nos ajude a amar a nossa Comunidade Crista, a nossa Paróquia, a nossa Diocese e a Igreja inteira, pois ela é a nossa Família, cujo Pai comum é Deus, e cujo chefe visível, continuador de Jesus Cristo, é o Papa Bento 16. E que ela nos ajude também a colaborar para que a nossa Igreja seja cada vez mais santa.
Tu és Pedro e eu te darei as chaves do Reino dos Céus.

Padre Queiroz

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Ano Liturgico

 

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Nos começos de nossa Igreja os cristãos celebravam somente a memória da ressurreição de Jesus, como ponto marcante para sua fé. Cada domingo era dia de festa com a celebração do Mistério Pascal.

Com o passar dos tempos, os cristãos começaram a celebrar outros acontecimentos importantes da vida e obra de Jesus: Advento, Natal e Pentecostes. Assim tiveram origem as festas do ano litúrgico.

O Ano Litúrgico é uma organização das celebrações dos mistérios de Jesus Cristo durante todo um ano. O centro do Ano Litúrgico é a Celebração do Mistério Pascal: morte e ressurreição de Cristo.

Durante o Ano Litúrgico são celebradas as festas de Nossa Senhora, dos anjos e dos santos. Também recordamos os nossos falecidos. Conforme o espírito da liturgia, essas festas são celebradas, destacando o Mistério Pascal de Cristo. Sem esse destaque, essas festas perderiam o sentido.

Vamos ver resumidamente a divisão do Ano Litúrgico. Observemos como no centro de todo o Ano Litúrgico está a Páscoa: morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

ADVENTO

O ano litúrgico começa com o primeiro domingo do advento, assim como o ano civil começa com o dia primeiro de janeiro.

Advento significa chegada, vinda, espera pela vinda do Salvador. Nesse tempo do advento a Igreja revive a longa espera do povo de Israel pelo Salvador. Tanto é assim que a Igreja lembra nesse tempo os grandes personagens da história de nossa fé:

  • Isaías: a salvação está chegando...
  • João Batista é bem destacado na liturgia do advento. Ele é "a voz que clama no deserto".
  • Maria: Deus quis que ela tivesse uma participação especial no seu Plano.

O advento começa quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. É um tempo de reflexão mais intensa, de penitência e purificação. Pela justiça e pela verdade preparam-se os caminhos do Senhor.

Viver o advento é ficar atento aos sinais do Reino entre nós: fazer denúncia das injustiças, lutar por melhores condições de vida para todos com gestos de partilha e de solidariedade.

Como celebrar o advento hoje? Uma boa idéia é participar da Novena do Natal em Família e fazer uma boa confissão.

TEMPO DO NATAL

A salvação começa com o grande mistério do Natal, quando o "Verbo se fez carne e veio habitar entre nós" (João 1,14).

Um Natal bem preparado e bem celebrado marca as pessoas e transforma as famílias. Sobretudo quando se aceita que Jesus nasceu no meio dos pobres e marginalizados. Assim ele convida a todas as famílias a procurarem as famílias mais esquecidas da sociedade, pois é lá que Jesus está presente de modo especial a nos convidar para a solidariedade.

No tempo do Natal de Jesus a Igreja destaca bastante a Epifania (visita dos magos e manifestação do Senhor) e o Batismo de Jesus.

TEMPO COMUM

O chamado Tempo Comum começa logo depois da festa do Batismo de Jesus e se interrompe na quarta-feira de cinzas, para recomeçar depois, na segunda feira após a festa de Pentecostes, e vai até a festa de Cristo Rei, quando termina o Ano Litúrgico.

São 33 ou 34 semanas dedicadas ao memorial do que Jesus Cristo fez e disse, esclarecendo assim as dimensões de nossa salvação, o Mistério Pascal.

O tempo comum não é um tempo vazio. É tempo de nós continuarmos a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos do Reino. Usando a cor verde, esse tempo nos faz viver num clima de constante esperança.

QUARESMA

O tempo da quaresma vai da quarta-feira de cinzas até a missa da Instituição da Eucaristia na quinta-feira santa. Esse tempo relembra os quarenta dias que Jesus passou no deserto orando, jejuando e vencendo as tentações. Quaresma é preparação para a Páscoa. Tempo de jejum e penitência para a verdadeira conversão.

A Igreja do Brasil incorpora na sua liturgia durante a quaresma a conhecida "Campanha da Fraternidade". Cada ano a CF traz um tema e um lema que nos motivam a um gesto concreto de solidariedade.

TRÍDUO PASCAL

Assim como o domingo é o ponto alto da semana, o Tríduo Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, é o ápice de todo o ano litúrgico. O Tríduo Pascal abrange a quinta-feira santa com a celebração da Ceia do Senhor, a Paixão, a Vigília Pascal, e termina com o Domingo da Ressurreição.

  • Quinta-feira santa: memorial da Ceia do Senhor na qual Jesus antecipa sacramentalmente sua morte e ressurreição.
  • Sexta-feira santa: dia de silêncio em respeito à morte do Senhor.
  • Sábado Santo / Vigília Pascal: o povo cristão passa o dia de sábado santo preparando-se respeitosamente para a Vigília Pascal.

A Vigília Pascal é feita no sábado à noite. Melhor hora é à meia noite de Sábado Santo para Domingo da Ressurreição. Mas pode-se começar a Vigília Pascal mais cedo, a partir das 18 horas, por uma questão de prática.

Não se esquecer de que a Vigília Pascal é a "mãe de todas as vigílias". Nela se faz a solene renovação das promessas batismais, num clima de muita alegria: Aleluia!

Nota: Houve uma época em que a celebração da ressurreição era feita no sábado de manhã. Por isso esse sábado ficou sendo chamado popularmente de "sábado do aleluia". Mas, graças ao Papa Pio XII, a nossa Igreja Católica voltou a celebrar a Vigília Pascal à noite como era nos inícios do cristianismo. - Por isso, evitemos falar em "sábado de aleluia". Isso já foi mudado há mais de 50 anos. Certo?

TEMPO PASCAL

Os cinqüenta dias entre o Domingo da Ressurreição e Domingo de Pentecostes formam o chamado Tempo Pascal. São celebrações que convergem para o Cristo vitorioso entre nós e nos colocam num clima de preparação para a vinda do Espírito Santo. O Tempo Pascal é um tempo forte em ritmo de vida!

Com a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes os apóstolos começaram a enxergar em plenitude a grandeza do Mistério Pascal de Jesus. Viram, entenderam e começaram a celebrar esse mistério. Por fim, todos eles deram a vida por seu Mestre.

Após a Festa de Pentecostes, tem inicio a segunda parte do Tempo Comum, se estendendo até a Festa de Cristo Rei, quando termina o Ano Liturgico.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

7ª Caminhada pela a Paz

 

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“Primeiro Flash mob da Diocese de Juazeiro deve marcar a 7ª Caminhada pela Paz”

“Juazeiro terá o maior evento católico do ano”. É o que afirma o padre José Filipe Pulpayil, organizador da sétima edição da Caminhada pela Paz, evento que acontecerá no sábado, 23, em Juazeiro (BA). A concentração se dará no Parque Lagoa de Calú a partir das 17h. O ideal do evento é promover a cultura da paz entre os cidadãos do Vale do São Francisco além de apoiar projetos sociais.

Neste ano, a organização prepara uma coleta de óleo de cozinha já usado como gesto concreto da Caminhada. “cada litro de óleo que são jogados fora, contamina 1 milhão de litros de água. Vamos recolher este óleo para a fabricação de sabão e doarmos para as instituições carentes ”, detalha o padre José Filipe. As doações poderão ser entregues na igreja do Cosminho, no bairro Alagadiço, até 22 de dezembro.

Além disso, os caminhantes terão um desafio: “Teremos um momento em que o trio elétrico vai parar durante o percurso, e aí os participantes serão convidados a dançar o primeiro flash mob da Diocese de Juazeiro através da música tema da caminhada, a paz interior. O importante é a mensagem que isso traz”, explica o padre. “este ano também é dedicado a toda a juventude que desde já é convidada a participar do evento. é o momento de lembrarmos a campanha da fraternidade que pede aos jovens para serem enviados à missão de evangelizar”.

Este ano a caminhada será animada pelo Ministério de música Anjos de Maria e mais dez bandas católicas da região, que participaram da gravação do primeiro cd da juventude de Juazeiro, intitulado de: “Presente de Deus”. O lançamento oficial e a apresentação dos grupos deste projeto acontecerão durante o evento.

O encerramento da Caminhada será na Orla e O ápice do movimento será a Benção do Santíssimo Sacramento, presidida pelo padre Josemar Mota, pároco da Catedral de Juazeiro.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

II Simposio da Família

 

O dia 8 de outubro de cada ano é dedicado aos nascituros. Em homenagem ao novo ser humano, à criança que ainda vive dentro da barriga da mãe. A data conhecida como Dia do Nascituro, foi uma decisão da 43ª Assembleia Geral, realizada em 2005, em Itaici (SP), e marca o encerramento da Semana Nacional da Vida, que ocorre de 1º a 7 de outubro. Neste período, dioceses e comunidades de todo Brasil organizam atividades e celebrações em prol da vida.

Na Diocese de Juazeiro-Ba, aconteceu o II Simposio da Família, com o Tema: 'CUIDAR DA VIDA E TRANSMITIR A FÉ", culminando com Encerramento da Semana Nacional da Vida. O Evento aconteceu nesta Terça Feira dia 8 de Outubro, no Brasinha, organizado pela Pastoral Familiar, Pastoral da Saúde e Pastoral Catéquetica. Foram abordados temas como, ABORTO, EUTANASIA, A ARTE DE CUIDAR DO ENFERMO, A VISÃO JURIDICA e a VISÃO DA IGREJA, em relação aos temas debatidos. O evento teve como palestrantes: Dr. Theogénes (ABORTO), Dr. Rogério Leal (EUTANASIA), Dra Ana Glaucia (A ARTE DE CUIDAR DO ENFERMO), Dr. André (VISÃO JURIDICA) e Pe. Raimundo (VISÃO DA IGREJA). O Pe. Josemar Mota, Vigário Geral da Diocese, representou o Bispo, Dom José Geraldo.

“O ser humano que é gerado no ventre de uma mulher, com a participação de um homem, não é fabricado por aquele homem e aquela mulher, não é um produto que eles produzem, é sempre uma criatura de Deus. O homem e a mulher são apenas instrumentos de uma vontade criadora infinitamente maior, a vontade de Deus, que nos quer, e quer a nossa vida”.

 

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Veja todas as fotos do Simpósio:

Acesse o LInk abaixo:

http://pastoralfamiliarjuazeiroba.blogspot.com.br/2013/10/ii-simposio-da-familia.html